quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Deus é misericordioso, mas também justo

Morte do justo e do pecadorPor Santo Afonso Maria de Ligório
Misericordia enim et ira ab illo cito proximant, et in peccatores respicit ira illius — «A sua misericórdia e a usa ira chegam rapidamente, e em sua ira olha para os pecadores» (Eclo 5, 7).
Sumário. De dois modos o demônio engana os homens e arrasta muitos consigo ao inferno. Depois do pecado arrasta-os ao desespero, por meio da justiça divina; e antes do pecado excita-os a cometê-lo pelaesperança da divina misericórdia. Se quisermos desfazer a arte do inimigo, façamos o contrário: depois do pecado, confiemos na misericórdia divina, mas, antes do pecado, temamos a sua justiça inexorável. Como poderia confiar na misericórdia de Deus quem abusa da mesma misericórdia para o ofender?
I. Diz Santo Agostinho que o demônio engana os homens de dois modos: pelo desespero e pela esperança. Quando o pecador caiu, arrasta-o ao desespero, representando-lhe o rigor da divina justiça; mas antes do pecado, excita-o a cometê-lo pela confiança na divina misericórdia. — Com efeito, será difícil encontrar um pecador tão desesperado que se queira condenar por si próprio. Os pecadores querem pecar, mas sem perderem a esperança de se salvar. Pecam e dizem: Deus é misericordioso; cometerei este pecado e depois irei confessar-me dele. Mas, ó Deus! é assim que falaram tantos que agora estão condenados!
Avisa-nos o Senhor: «Não digas: são grandes as misericórdias de Deus; por muitos pecados que eu cometa, obterei o perdão por um só ato de contrição» (Eclo 5, 6). Não digas assim, avisa-nos Deus; e por quê? Porque a sua misericórdia e a sua justiça vão sempre juntas; e a sua indignação se inflama contra os pecadores impenitentes, que amontoam pecados sobre pecados e abusam da misericórdia para mais pecares: A sua misericórdia e a sua ira chegam rapidamente, e a sua indignação vira-se contra os pecadores. — A misericórdia de Deus é infinita, mas os atos dessa misericórdia são finitos. Deus é misericordioso, mas também é justo. «Eu sou justo e misericordioso», disse um dia o Senhor a Santa Brígida; «mas os pecadores julgam-me somente misericordioso».
Não queiramos, escreve São Basílio, considerar só uma das faces de Deus. E o Bem-aventurado João Ávila acrescenta que tolerar os que abusam da misericórdia de Deus, para mais o ofenderem, não seria mais ato de misericórdia, mas falta de justiça. A misericórdia é prometida ao que teme a Deus, não ao que dela abusa: Et misericordia eius timentibus eum (Luc 1, 50). A justiça ameaça os pecadores obstinados; e assim como Deus, observa Santo Agostinho, não falta às suas promessas, tão pouco faltará a suas ameaças.
II. Meu irmão, escuta o belo conselho que te dá Santo Agostinho: Post peccatum spera misericordiam. Depois do pecado, confia na misericórdia de Deus; mas antes do pecado, receia a sua terrível justiça: Ante peccatum pertimesce iustitiam. Sim, porque é indigno da misericórdia de Deus quem dela abusa para o ofender. Aquele que ofende a justiça, diz Afonso Tostato, pode recorrer à misericórdia; mas a quem poderá recorrer o que ofende a própria misericórdia? Seria zombar de Deus querer continuar a ofendê-lo e desejar depois o paraíso. Avisa-nos, porém, São Paulo, que Deus não consente que zombemos dele: Deus non irridetur(Gal 6, 7).
Ah, meu Jesus, eu sou um daqueles que Vos ofenderam, porque Vós éreis tão bom. Esperai, Senhor, não me abandoneis ainda, já que pela vossa graça espero nunca mais dar-Vos motivo para que me abandoneis. Pesa-me, ó bondade infinita, de Vos ter ofendido e abusado tanto da vossa paciência. Graças Vos dou por me terdes esperado até agora. No futuro, não mais Vos quero trair como no passado.
Vós me suportastes tanto tempo, afim de me verdes um dia cativo amorosamente da vossa bondade. Esse dia já chegou, como espero. Amo-Vos, ó bondade infinita. † Jesus, meu Deus, amo-Vos sobre todas as coisas; estimo a vossa graça mais que todos os reinos do mundo; antes perder mil vezes a vida que perder a vossa afeição. — Meu Deus, pelo amor de Jesus Cristo, dai-me, com o vosso amor, a santa perseverança até à morte. Não consintais que eu torne a trair-Vos, e deixe jamais de Vos amar. — Ó Maria, sois a minha esperança; obtende-me a perseverança e nada mais vos peço. (*II 76.)
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Santo Afonso Maria de Ligório. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo Terceiro: desde a duodécima semana depois de Pentecostes até ao fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p.81-83.


Fonte: http://www.mulhercatolica.org

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Coração de Jesus, aflito pelo pecado de escândalo


Videte ne contemnatis unum ex his pusillis ― «Vede, que não desprezeis um só destes pequeninos» (Mt 18, 10).

Sumário. O Filho de Deus baixou do céu à terra por amor das almas, levou durante trinta e três anos uma vida de privações, e de trabalhos, e afinal chegou a derramar por elas o seu preciosíssimo sangue. Julgai, por estas razões, quão amargo é o desgosto que os escandalosos causam a Jesus Cristo; por lhe roubarem e mesmo matarem tantas filhas tão diletas. Para não amargurarmos mais esse Coração amabilíssimo, guardemo-nos de dar mau exemplo ao nosso próximo, ainda que seja em coisas leves.

I. Umas das coisas que mais afligiram o Coração de Jesus, durante a sua vida terrestre, e que haviam de afligi-lo ainda no céu, se ali houvesse tristeza, é o pecado de escândalo. Para compreender isso, devemos considerar quão cara é a Deus cada alma de nossos próximos. Criou-as ele à sua imagem e semelhança (Gen 1, 26), e amando-as desde a eternidade, criou-as para que fossem rainhas no paraíso, onde há de torná-las participantes de sua própria felicidade e dar-se-lhes a si mesmo em galardão: Ego ero merces tua magna nimis (Gen 15, 1) ― «Eu serei o teu galardão infinitamente grande».

Depois, o que não tem feito, o que não tem padecido o Verbo incarnado por amor dessas almas, para remi-las da escravidão do demônio, na qual caíram pelo pecado? Chegou a nada menos do que a dar por elas o seu sangue e a sua vida. se, em vez de uma só morte, seu Pai lhe tivera exigido mil; se, em vez de ficar três horas na cruz, tivera de ficar nela até o dia do juízo; se afinal tivera de sofrer para salvação de cada um , o que padeceu para salvação de todos os homens juntos, Jesus Cristo não teria hesitado em fazer tanto. Tão grande é o amor que ele tem às almas. ― Julgai por aí, quão amargo desgosto causam ao Coração de Jesus os escandalosos, que lhe fazem perder tantas almas, roubam-lhe e assassinam tantas filhas tão diletas. Diz São Bernardo, que a perseguição que o Senhor sofre da parte daqueles pérfidos algozes, é mais cruel do que a que sofreu da parte dos que o crucificaram.

Tendo os filhos de Jacob vendido a José, apresentaram ao pai a túnica deste tingida no sangue de um cabrito, dizendo-lhe: Vide utrum tunica filii tui sit (Gen 37, 32) ― «Vê se é ou não a túnica do teu filho». Do mesmo modo nos podemos figurar que, quando uma pessoa peca, induzida ao pecado por um escandaloso, os demônios apresentam a Deus o vestido daquela pessoa, tingida do sangue de Jesus Cristo, isto é, a graça perdida por aquela alma escandalizada. Se Deus pudesse chorar, choraria então mais amargamente do que Jacob, dizendo: Fera pessima devoravit eum (Gen 37, 33) ― «Uma fera péssima a devorou».

II. Afim de não afligirmos mais o Coração de Jesus, guardemo-nos, especialmente nestes dias, de darmos ao próximo qualquer escândalo ou mau exemplo, não somente em coisas graves, senão também nas leves. Abstenhamo-nos sobretudo e sempre de toda palavra que possa ofender a bela virtude, lembrando-nos que uma palavra indecente, muito embora dita de gracejo, pode ser causa de mil pecados. ― Se no passado tivemos a desgraça de dar, de qualquer modo, ao próximo ocasião de pecado, saibamos que o Coração aflito de Jesus exige de nós uma rigorosa satisfação, reparando ao menos pelo bom exemplo o mal que fizemos.

Meu amabilíssimo Jesus, eu também sou um daqueles desgraçados cujo mau exemplo encheu de amargura o vosso divino Coração. Ah Senhor! como pudestes sofrer tanto por mim, prevendo as injúrias que Vos havia de fazer? Mas já que me suportastes até este momento, e quereis a minha salvação, dai-me uma grande dor de meus pecados, uma dor que iguale à minha ingratidão.

Senhor, odeio e detesto sumamente os desgostos que Vos causei. Se no passado desprezei a vossa graça, agora estimo-a mais do que todos os reinos da terra. Amo-Vos, + Jesus, meu Deus, amo-Vos sobre todas as coisas, e de todo o meu coração. Não quero mais viver senão para Vos amar e fazer que os outros também Vos amem. Vós mesmo abrasai-me cada vez mais em vosso amor, lembrando-me sempre, quanto fizestes e padecestes por mim. ― A mesma graça, peço a vós, ó Maria! Suplico-vos que m’a alcanceis, pela dor que o vosso divino Filho sentiu e que vós mesma sentistes pela previsão dos escândalos do mundo. (*III 440.)

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Santo Afonso Maria de Ligório. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo Primeiro: Desde o primeiro Domingo do Advento até Semana Santa inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 257-259.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

São Padre Pio e o protestantismo






blog Christi Fidei tem a alegria de apresentar, de forma inédita, os relatos acerca de Padre Pio no que se refere ao Protestantismo.

Agradecemos novamente* ao Frei Carlo Maria, do Convento di Santa Marie delle Grazie, em San Giovanni Rotondo, idealizador do projeto Casa di Riposo per frati anziani (Casa de Repouso para frades idosos) por nos presentear com tão belas histórias.

O texto é de Carlos Wolkartt.





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Um dos fatos pouco conhecido relacionado ao Padre Pio é a sua brutal e impiedosa aversão às heresias, em particular ao Protestantismo. Sua repugnância à herança de Lutero era tamanha, que em certa ocasião deixa escapar, comicamente: “Não sabeis que o protestantismo também [1] possui um fundador sobrenatural? Sabeis agora, trata-se de um anjo, e seu nome é Lúcifer”.

É preciso salientar, ademais, que Padre Pio vivia em um convento, e não tinha contato pleno com o mundo externo, e sua ira contra o Protestantismo certamente era movida de alguma forma pela sua misticidade. Isso fica bem claro quando ele diz: “É a Virgem quem chora porque não combatemos este inimigo [o protestantismo]”.

O santo estigmatizado ainda faz duas simples e contundentes analogias – Padre Pio era excelente em fazer comparações – para advertir contra o perigo do Protestantismo:

“O protestantismo é como uma nuvem negra que rapidamente cobre todo o brilho do sol. Sabeis, pois, que uma nuvem não é mais grandiosa que o sol, e que ela não o cobre para sempre. A nuvem passa pelo sol, assim como o protestantismo passará perante a Igreja, sem lhe causar dano algum, pois o que não provém do céu jamais poderá vencer o próprio céu.” [2].

“Olhe para o Protestantismo como um grande hospital, onde os médicos não são verdadeiros médicos, e os remédios não fazem efeito porque não possuem a substância correta. Verás, pois, que se um moribundo adentrar nesse hospital suplicando que lhe cure, sequer ouvirá uma solução para sua doença, ou será atendido de forma desleixada, e a morte será o seu único fim. Assim é o protestantismo: há pastores que não são pastores, e há doutrinas que não salvam, por não serem as doutrinas de Cristo. E seu único fim [do protestante] é a morte eterna, se a misericórdia divina não contrapuser a justiça temerosa.”

Por fim, a forma radical com a qual Padre Pio tratava a heresia protestante deve ser tomada como um exemplo para nós que somos filhos da Igreja de Cristo, pois, como o próprio santo disse, “é impossível amar a Igreja e não lutar para destruir [3] esta heresia”.

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Notas

Veja: http://blog.christifidei.com/2012/09/padre-pio-e-o-papa.html

[1] Padre Pio usa o “também” porque, antes, referiu-se a Nosso Senhor como fundador da Igreja Católica.

[2] Aqui, Padre Pio também afirma que a Igreja é “o próprio céu”.

[3] No original: annientare [aniquilar].


domingo, 18 de novembro de 2012

Grátis - Doação do Escapulário Verde - Saiba TUDO a respeito deste PODEROSO Sacramental ESPECÍFICO para CONVERSÃO!






    



 O Escapulário Verde foi dado à irmã Justina Bisqueyburu, religiosa das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paula. No dia 8 de setembro de 1840, a Mãe de Deus lhe apareceu durante a oração: tinha na mão direita um coração em chamas e na esquerda, um pequeno escapulário de tecido verde. Em um dos lados estava a imagem da Santíssima Virgem; no outro, um coração inflamado de raios mais brilhantes que o sol e transparentes como cristal, segundo as próprias descrições da vidente, o qual estava transpassado por uma espada. Ao redor, havia uma inscrição em forma ovalada, coroada por uma cruz dourada e que dizia o seguinte: “Coração Imaculado de Maria, rogai por nós, agora e na hora da nossa morte”. Ao mesmo tempo uma voz interior lhe explicava o sentido: compreendeu que esta imagem devia contribuir para a conversão de muitas almas, particularmente no momento em que tudo pareceria perdido, para assegurar assim uma boa morte.
A própria Mãe de Deus disse à irmã Justina que podia ser bento, com o sinal da Cruz, por qualquer sacerdote e depois qualquer pessoa o poderia distribuir. Pode-se levá-lo pendurado ao pescoço, na carteira, ou no bolso… No caso dos pecadores ou doentes que não o aceitam, se pode deixar o escapulário, ainda que eles não o saibam, na sua roupa, na sua cama ou no seu quarto.
A única obrigação é de dizer uma vez por dia: Coração Imaculado de Maria, rogai por nós, agora e na hora da nossa morte. Se esta jaculatória não for dita pela pessoa o traz, é necessário que alguém a diga por ela.
Muitas e extraordinárias conversões, mesmo de casos desesperados, estão unidas a esta devoção, mas estas graças são maiores ou menores conforme o grau de confiança que a acompanham, simbolizadas pelos raios desiguais que rodeavam o Coração.

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A confecção do Escapulário Verde é feita por nós mesmo do Apostolado do Blog, como segue as fotos abaixo.


QUANDO POSSÍVEL enviamos um kit montado com o Escudo do Sagrado Coração de Jesus e algumas orações também.


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(35)-98805-0121

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ATENÇÃO


O APOSTOLADO NÃO TEM FINS LUCRATIVOS TODA DOAÇÃO RECEBIDA É PARA FINS DE EVANGELIZAÇÃO.

































































Sobre a Oração



Instruções Gerais para o Católico sobre sua Oração Pessoal

"É preciso rezar sempre e nunca descuidar" (Lc 18,1)

Segundo a doutrina, a oração é o único meio de se conseguir os auxílios necessários à salvação.  Como diz Santo Afonso de Ligório, "quem não se serve dela - a oração - está perdido".

O Que é a Oração?

A oração é uma elevação da alma a Deus, para adora-Lo, para Lhe dar graças e para Lhe pedir aquilo de que precisamos. A oração pode dividir-se em mental e vocal. Oração mental é a que se faz só com a alma; oração vocal a que se faz com as palavras acompanhadas da atenção do espírito e da devoção do coração.

O Que a Oração faz?

- Alimenta nossa alma;
- É o caminho ordinário para receber os dons de Deus;
- É um mandamento de Deus;
- É uma arma poderosa contra os inimigos;
- Faz-nos progredir na virtude;
- Torna as ações fecundas.

Quando devo rezar?

Diz o Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã que, nós cristãos, devemos rezar especialmente nos perigos, nas tentações e no momento da morte; além disso, devemos rezar freqüentemente, e é bom que o façamos pela manhã e à noite, e no princípio das ações importantes do dia.

Recomenda-se, então:
- Rezar sempre.

Referências: Catecismo de São Pio X; A Oração - Sto. Afonso de Ligório;


sábado, 17 de novembro de 2012

"Aquele que foi crucificado por tua causa"



“Adora aquele que foi crucificado por tua causa. Preso à tua Cruz, aprende a tirar proveito até da tua própria iniquidade. Adquire a tua salvação com a Sua morte, entra com Jesus no Paraíso, e saberás que bens perdeste com a tua queda.

Se és José de Arimatéia, pede o corpo a quem o mandou crucificar; e assim será tua a vítima que expiou o pecado do mundo. Se és Nicodemos, aquele adorador nocturno de Deus, unge-o com perfumes para a Sua sepultura.

Se és Maria, ou a outra Maria, ou Salomé, ou Joana, derrama tuas lágrimas por ele. Levanta-te de manhã cedo, procura ser o primeiro a ver a pedra do túmulo afastada, e a encontrar talvez os anjos, ou melhor ainda, o próprio Jesus.”

São Gregório de Nazianzo


"Se alguém quiser seguir-Me..."



«Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, tem de perdê-la; mas quem perder a vida por minha causa salvá-la-á. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou arruinar-se a si próprio?».

"Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me." (Mt 16,24).

Parece dura e pesada a ordem do Senhor: quem quiser segui-Lo, tem que renunciar a si mesmo. Mas não é duro nem pesado quem ordena, pois Ele próprio nos ajuda a cumprir o Seu preceito.

Assim como é verdade o que Lhe dizem no salmo: Seguindo as palavras dos vossos lábios, percorri duros caminhos (Sl 16,4), também é verdade o que Ele nos disse: O meu jugo é suave e meu fardo é leve (Mt 11,30). A caridade torna leve tudo quanto é duro no preceito.

Que significa: "Tome a sua cruz"?

Quer dizer: suportar tudo o que custa, e então segui-Lo. Na verdade, quem começar a seguir os Seus exemplos e preceitos, encontrará muitos que o critiquem, que o impeçam, que tentem dissuadi-lo, mesmo entre os que parecem discípulos de Cristo. Andavam com Cristo os que proibiam os cegos de clamar por Ele.

Tu, portanto, no meio das ameaças, de carinhos ou proibições, sejam quais forem, se quiseres seguir a Cristo, transforma tudo em cruz: suporta, carrega e não desistas!

(...)

Esta palavra não deve ser ouvida como dirigida apenas às virgens e não às esposas; nem só para as viúvas e não para as casadas; nem só para os monges e não para os maridos; nem só para os clérigos e não para os leigos. Pois toda a Igreja, todo o corpo, todos os seus membros, diferentes e distribuídos segundo suas próprias tarefas, devem seguir Cristo.

Siga-O toda a Igreja que é uma só, siga-O a pomba, siga-O a esposa, redimida e dotada pelo sangue do Esposo. Nela encontra lugar tanto a integridade das virgens como a castidade das viúvas e o pudor dos casais.

Estes membros, que nela encontram o seu lugar, sigam Cristo, cada um segundo a sua vocação, posição ou medida.

Renunciem a si mesmos, isto é, não se vangloriem; tomem a sua cruz, quer dizer, suportem no mundo, por amor de Cristo, tudo o que lançarem contra eles.

Amem o único que não ilude, o único que não é enganado nem engana; amem-nO, porque é verdade aquilo que promete. Como as Suas promessas tardam, a fé vacila.

Mas sê constante, perseverante, suporta a demora e terás tomado a tua cruz.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Quem se lembra de Fátima?


"A Santíssima Virgem está muito triste porque ninguém faz caso da Sua mensagem,
nem os bons nem os maus."





"Além desta grande visão do sofrimento do Papa [na terceira parte do Segredo de Fátima], que podemos em suma referir a João Paulo II, são indicadas realidades do futuro da Igreja que pouco a pouco se desenvolvem e se mostram. (...) O importante é que a mensagem, a resposta de Fátima, basicamente, não trata de situações particulares, mas da resposta fundamental que é a conversão permanente, penitência, oração e as virtudes cardeais, fé, esperança, caridade. (...) Hoje nós vemos de modo realmente aterrorizador que a maior perseguição à Igreja não vem dos inimigos externos, mas nasce do pecado na Igreja."

(Papa Bento XVI, a bordo do avião na viagem de Roma para Lisboa, a 11 de Maio de 2010)

* * *
O presente artigo foi publicado em português no jornal Sim Sim Não Não há mais de dez anos. Muita coisa mudou desde então: o Papa reinante não é mais João Paulo II, a última das videntes de Fátima, a Irmã Lúcia, morreu e o Vaticano apresentou um documento e uma interpretação que diz corresponder à totalidade do Terceiro Segredo revelado por N. Sra. Uma coisa, porém, permanece: o generalizado menosprezo pela mensagem de Fátima, que levou Irmã Lúcia a dizer: "Padre, a Santíssima Virgem está muito triste porque ninguém faz caso de Sua mensagem, nem os bons nem os maus. Os bons continuam seu caminho, mas sem se preocupar da mensagem. Os maus, visto que o castigo de Deus não os fere no momento, continuam sua vida de pecado sem fazerem caso da mensagem".


O esquecimento sobre as Aparições


No dia 13 de Maio de 1995 ocorreu o 78º aniversário da primeira aparição da Santíssima Virgem Maria em Fátima, Portugal, em 1917. Esse grande evento, manifestação realmente excepcional da Misericórdia divina, é agora deixado no mais profundo esquecimento e isso, precisamente, por culpa da hierarquia católica. Sobre a única sobrevivente dos três pequenos videntes, Irmã Maria Lúcia do Coração Imaculado, mais conhecida sob o nome de irmã Lúcia (Lúcia dos Santos), paira o silêncio há vários anos. Enclausurada no Carmelo de Coimbra desde Março de 1948, ela recebia periodicamente visitas autorizadas das mais diversas personalidades eclesiásticas, de cardeais a simples pesquisadores sobre as aparições, assim como uma importante correspondência vinda de todos os cantos do mundo.

Mas já a partir de 1954 (durante os três últimos anos do reinado de Pio XII) as visitas começaram a ser reduzidas pelas autoridades competentes, para terminar por serem completamente suprimidas a partir de 1960. Nesse ano estava prevista a leitura pública, pelo Papa, do famoso "terceiro segredo" de Fátima, leitura que — como se sabe — não foi feita. Ao contrário, a partir desse ano, Irmã Lúcia não pôde mais falar com ninguém sobre as aparições, nem mesmo por carta. Com excepção dos cardeais, aos quais não se aplicam as proibições da clausura, dos parentes mais próximos e benfeitores conhecidos das autoridades, ninguém pode se aproximar do parlatório do convento. As permissões de visita são dadas pelo prefeito da Congregação pela Doutrina da Fé, mas este (o CardealRatzinger) há muitos anos não concede nenhuma.


Assim, foi imposto à Irmã Lúcia uma clausura dentro da clausura. É um facto surpreendente que, por si só, já dá uma ideia do ambiente no Vaticano. Aquela que, nesse século, pode testemunhar ter visto e ouvido a Santíssima Virgem Maria (e Nosso Senhor) é mantida num isolamento total, muito além das regras mais rígidas da clausura. Que o Vaticano tenha adoptado a orientação de apagar e de fazer esquecer Fátima, resulta também do fato de que a obra científica fundamental e oficial sobre as aparições - os quatorze volumes do padre Alonso, nos quais esse pesquisador de valor recolheu, classificou e comentou 5396 documentos - essa obra esteja pronta desde 1976, mas a sua publicação ainda não tenha sido autorizada pelas autoridades competentes.

Na realidade, a hierarquia parece não ter compreendido a importância da "mensagem de Fátima". Senão os Papas teriam-se empenhado com outro ardor em satisfazer os pedidos. Começando pelos actos de culto ordinário eextraordinário, pedidos repetidas vezes por Nossa Senhora e por Jesus em pessoa, nas visões e nas mensagens com as quais a Irmã Lúcia foi gratificada de 1917 à 1952 (pelo que sabemos). Referimo-nos ao pedido de instituir a Comunhão reparadora dos cinco primeiros sábados do mês em honra do Imaculado Coração de Maria e de Lhe consagrar publicamente, explicitamente e solenemente a Rússia, em união manifesta de todos os bispos.


(...)

Uma terrível advertência!


Quando o Céu ordena, o homem nada pode fazer conforme o seu parecer. Ele deve, ao contrário, seguir o exemplo de Naaman, o Sírio, que se deixou convencer em entrar sete vezes nas águas do Jordão para curar a lepra, obedecendo assim literalmente ao que lhe tinha ordenado o profeta Eliseu, apesar da coisa lhe parecer, no momento, absurda, ofensiva e mesmo ridícula (2º. Livro dos Reis). Curar-se da lepra apenas com sete imersões consecutivas nas águas de um rio!

E, no entanto, isso acontece justamente porque a omnipotência divina é capaz disso e de qualquer outra coisa. Os Papas citados acima não tiveram, evidentemente, a Fé de Naaman. Não creram que, de um simples acto de consagração, pudesse decorrer, pela vontade divina, um evento imenso, de porte histórico decisivo, tal como a conversão da Rússia ao catolicismo.

Mas, então, a consagração da Rússia será feita? Os Papas continuarão a ignorar os pedidos divinos? Não. A consagração será feita, mas tarde. E o que profetizou Nosso Senhor à vidente, repetindo o que a Santíssima Virgem Maria tinha dito em Fátima, numa visão que remonta à 1931, em Rianjo, na Espanha, diante da atitude passiva de Pio XI: "Dê a conhecer a meus ministros, dado que eles seguem o exemplo do Rei de França, atrasando a execução de meu pedido, que continuarão na infelicidade. Nunca será tarde demais para recorrer à Jesus e a Maria... Como o Rei de França, eles se arrependerão e o farão, mas será tarde...".

A referência ao rei de França concerne à visão de santa Margarida MariaAlacoque, que a transmitiu a Luís XIV em 1689, de consagrar explicitamente a França ao Sagrado Coração de Jesus; mas nem o rei de França, nem seus sucessores responderam a esse pedido, com excepção de Luís XVI, que fez a consagração quando já era "tarde", isto é, quando a monarquia já tinha sido abatida e ele encontrava-se prisioneiro no Templo, na véspera da sua execução. Segundo a profecia, deveria acontecer aos Papas alguma coisa parecida, por causa da sua negligência e da sua obstinação: um Papa fará finalmente a consagração, levado pelas circunstâncias gravíssimas, situação que se pode imaginar de extremo perigo para a Igreja. Sobre o papado flutua, ex voce Christi, mesmo se expressa numa revelação privada, a profecia de um castigo severo por causa dadesobediência e da sua falta de Fé repetidas vezes, profecia cuja realização pode naturalmente tornar-se inútil por uma mudança de sentimento e de conduta dosdestinatários, do momento que Deus nos deixa o uso do nosso livre arbítrio. Profecia terrível, na qual não foi dita, no entanto, "tarde demais", mas "tarde", deixando assim entendido que, depois desse acto tardio, haverá para a Igreja o renascimento.

Nenhum papa depois de Pio XII pareceu inquietar-se com essa terrível advertência, talvez porque a profecia e praticamente todo o conjunto da mensagem de Fátima sejam, de facto, consideradas como divagações da reclusa de Coimbra.


A questão do terceiro segredo


A omissão, por uma recusa obstinada e constante, perdurou em seguida de maneira mais grave em relação à divulgação do terceiro segredo de Fátima. Por esse nome entende-se, como se sabe, a terceira parte do segredo comunicado aos três videntes na sexta-feira, 13 de Julho de 1917, segredo divulgado depois gradualmente no decorrer dos anos seguintes, por Irmã Lúcia (com excepção do terceiro segredo). O segredo (que os videntes disseram ter recebido, sem no entanto nada revelar, não obstante as pressões, intimidações ou ameaças) é, na realidade, um todo coerente.

Ele contém "três coisas":

- a visão do inferno;
- a proclamação da vontade de Deus de estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria para salvá-lo do castigo da II Guerra Mundial (profetizada com extrema clareza), devoção cujas manifestações deveriam ser a prática da comunhão reparadora dos cinco primeiros sábados do mês e a consagração da Rússia, a qual nos referimos mais acima. Na segunda parte do segredo, Nossa Senhora, depois de ter dito que a I guerra mundial acabaria em breve, parece vincular a eclosão da II Guerra Mundial à falta de conversão da Rússia.

- Enfim, há a terceira parte ou o "terceiro segredo", posto por escrito pela vidente em janeiro de 1944 numa página de caderno que foi enviada dentro de um envelope fechado, no dia 17 de maio de 1944, para o bispo de Leiria (que não quis ler) e transmitido a Roma, dia 16 de abril de 1957. Pio XII também não quis lê-lo.Segundo as indicações da Irmã Lúcia, a publicação do segredo deveria ter sido feita em 1960.

A vidente sempre deu a compreender que essa parte do segredo de Fátima não podia, por causa do seu conteúdo, ser do domínio público como as duas outras: quanto à sua divulgação, ela a confiava às autoridades eclesiásticas superiores e não à simples ordem do seu confessor. Os Papas que leram o 3º. segredo e que são responsáveis da sua não difusão são: João XXIII, Paulo VI e o Papa actual, João Paulo II.

O terceiro segredo começa quase com certeza, com a última frase do texto no qual Irmã Lúcia nos fez conhecer as duas outras partes da mensagem de Fátima. E essa frase é: "em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé etc".

A presença do "etc" demonstra que Irmã Lúcia quis dar a entender que a frase em questão não é uma profecia isolada dirigida exclusivamente a Portugal.(o que alguns tentaram sustentar), mas o início de um anúncio sobre a manutenção do dogma da Fé nas nações cristãs. O terceiro segredo concerne, segundo todas as probabilidades, à manutenção do depósito da Fé, o que quer dizer que seu objecto específico é a Santa Igreja.

É muito provável que nele estejam sinteticamente profetizados os graves transtornos que o catolicismo viria sofrer, por causa da hierarquia impregnada de modernismo, "estuário de todas heresias", a partir do Concílio Vaticano II.

A traição da Fé por culpa de pastores, escravos da heresia, é certamente antecipada no terceiro segredo: é por isso que a Igreja oficial actual, que é a Igreja na qual esses pastores detém as alavancas do poder, evita torná-lo público e tudo faz para deixá-lo cair no esquecimento.

Não se trata pois do fim do mundo, como se procura insinuar, embora não se possa excluir à priori que sejam anunciados também castigos materiais (aliás já claramente previstos na segunda parte da mensagem de Fátima). O terceiro segredo concerne à Igreja, à dolorosa obscuridade da Fé da qual somos testemunhas cada vez mais horrorizadas. Podemos também deduzir que seja assim pelo que disse o Papa actual à Irmã Lúcia no seu breve encontro de 13 de maior de 1982, e que ela relatou ao cardeal Oddi em 1985: que não era oportuno divulgar o segredo porque o mundo "não o compreenderia".

Ou, como disse o cardeal Ratzinger ao jornalista Messori, que não era oportuno divulgá-lo porque se exporia "ao perigo de utilizarem o seu conteúdo com sensacionalismo". Se se tratasse do fim do mundo, o público não compreenderia? Ele compreenderia, e como! E o que poderia haver no segredo que, não somente faça sensação, mas seja difícil de compreender pelos fiéis, se não a revelação ex voce divina, sancionada por um Papa que clamará ao mundo quando fizer uma leitura pública do famoso texto, que a Igreja oficial actual é uma Igreja apóstata da Verdade católica, dessa verdade proclamada e defendida durante dezanove séculos?

Será que os fiéis não deveriam já ter percebido isso há muito tempo?

O que eles pensam de uma Igreja que:
  • no lugar do culto de Deus, pratica o culto do homem e da mulher;
  • que tirou a Santíssima Trindade da Santa Missa, dos seus discursos e dos pensamentos dos fiéis;
  • que afirma crer em um "Deus único" idêntico para todas as religiões, inclusive as mais hostis ao Cristianismo;
  • que não fala mais do pecado original, nem da imortalidade da alma, nem do Julgamento particular e, finalmente, nem do Paraíso;
  • que deixa crer que o inferno está vazio;
  • que, quando é constrangida a lembrar, no Novo Catecismo, as verdades tradicionais do catolicismo, o faz apresentando-as como opiniões (subjetivas) da tradição da Igreja e não como verdades (objetivas) em si e por si;
  • que instituiu um Novus Ordo Missae considerado como aceitável pelos protestantes, quer dizer, por heréticos;
  • que passa sempre sob silêncio a natureza divina de Cristo, porque se a proclamasse, como é seu dever, desapareceria rapidamente o que chamam "diálogo";
  • que afirma que Jesus já salvou todo o mundo, morrendo sobre a Cruz, mesmo aqueles que não crêem que Ele é o Filho de Deus;
  • que não considera mais a conversão do mundo a Cristo como seu dever fundamental, porque tentar converter seria uma violência à "liberdade de consciência" dos adeptos das outras (falsas) religiões;
  • que abraçou em tudo e por tudo os métodos e os conceitos e, assim, os erros da teologia protestante;
  • que honra os "mártires" dos heréticos e elimina os seus próprios do calendário;
  • que trabalha incansavelmente a unificar o catolicismo com todas as outras religiões e seitas, dissolvendo-o, assim, no abraço do falso ecumenismo;
  • que fala somente, e de maneira inoportuna, dos problemas desse mundo, políticos em particular, e nunca da vida Eterna;
  • para a qual no lugar do catolicismo inventou-se um humanismo deísta,parecido ao dos maçons, o qual, em nome de um igualitarismo abstracto e verbal, fomenta o espírito de rebelião e o ódio por toda autoridade legítima, incitando grupos sociais inteiros a esperança messiânicas completamente anticristãs?
Poderíamos continuar. Poderíamos encher páginas com a lista das infidelidades e traições cometidas por homens actuais da Igreja. Não todos, certamente, apesar de ser verdadeiro o provérbio: Quem cala consente. E que acabam tornando-se cúmplices, mesmo sem querer. Será que não há, em toda a Igreja Católica, um só bispo ou cardeal, capaz de elevar-se contra a moda dominante, para defender em alta voz o dogma da Fé?


Fonte: Revista Sim Sim Não Não n°39, março de 1996; no site Permanência.


* * *

Muito rapidamente....

Que Nosso Senhor conceda coragem ao Santo Padre para divulgar NA ÍNTEGRA o que falta à Mensagem de Fátima!

Nossa Senhora, no Segredo, falou da salvação das almas - com a visão do Inferno e com as suas palavras.

Falou nas nações - a Rússia, os erros que dela viriam (ou ainda virão) caso não fosse consagrada publica e oficialmente ao Seu Coração Imaculado.

Falou, enfim, de... um atentado ao Papa (??).

É uma coisa gravíssima, um atentado, um ataque à própria Igreja, na pessoa do Santo Padre, neste caso o Papa João Paulo II. Mas, no enquadramento da Mensagem, fala-se das almas, das nações...não seria de esperar que, por lógica, Nossa Senhora proferisse algumas palavras sobre a Igreja?

Tanta pergunta que ficou por responder...

Porquê a data de 1960, tantas vezes referida pela Irmã Lúcia como a data para se poder revelar o Segredo? E porque essa data foi ignorada pelo Papa João XXIII, que se recusou a divulgá-lo? Estragaria, o Segredo, algo de "muito bom" que o mesmo Papa teria para a anunciar ao mundo por volta dessa data?

Porquê o silêncio de Maria Santíssima, enquanto a visão se desenrolava aos olhos dos Pastorinhos, quando anteriormente a Senhora explicou tudo o que dizia e o que lhes era mostrado? Haverá concerteza palavras da Virgem Santíssima que não foram reveladas... Porquê?

A segunda parte do Segredo acaba com a frase "Em Portugal, conservar-se-á sempre o dogma da Fé...etc". Acabaria, a Virgem Santíssima, uma frase com um "etc", sem mais explicações, para de repente mostrar apenas um quadro de um Papa a sofrer, a ser morto quando chega à Cruz, no cimo de uma montanha, juntamente com outras pessoas?

O 3º Segredo trata da Igreja, portanto. Da crise na Igreja. Da crise de Fé. O Santo Padre hoje o disse, nas entrelinhas!

E a Igreja terá muito que sofrer, assim como o Santo Padre, pela defesa da Verdade. E será um grande bem feito às almas quando se revelar abertamente ao mundo o que falta.

O Segredo trata do pecado NA Igreja (e não DA Igreja, como se lê por aí...). Tenho para mim que não se trata só do pecado de pedofilia, mas de tantos outros pecados, principalmente os pecados contra a Fé. Por aí se percebe a referência, no final da segunda parte do Segredo, à conservação do dogma da Fé no nosso país.

E por aí se percebe, também, o porquê da data de1960...

SEJA UM BENFEITOR!